O corpo humano é composto por massa gorda, massa magra e água. É a soma desses compartimentos que determina o peso do indivíduo.
Enquanto a massa magra corresponde a todo peso do corpo livre de gordura, como os músculos (massa muscular), órgãos, ossos e pele, a massa gorda refere-se à gordura corporal.
Analisar essa composição corporal é uma das ferramentas que utilizamos para determinar o nível de saúde das pessoas.
Há métodos antropométricos bastante simples, como o IMC (Índice de Massa Corporal), que mede a relação do peso e quadrado da estatura. Essa metodologia, no entanto, não diferencia a proporção de massa gorda e massa magra que compõem o peso do indivíduo.
A medida da circunferência da cintura isoladamente, apesar de ser importante preditor para diagnóstico da síndrome metabólica, também é falha, pois é capaz de informar sobre a adiposidade central abdominal, porém não em outros locais, como, por exemplo, os membros.
Já as pregas cutâneas são excelentes para avaliar a adiposidade subcutânea, porém apresentam limitações, como a habilidade do examinador ao executar o exame.
Por isso, para melhor avaliação da composição corpórea, é importante contar com alguns métodos mais sofisticados, como o exame de bioimpedância.
O resultado da biopedância permite definir qual a proporção de massa muscular, massa de gordura e percentual de água do peso total do examinado.
Permite, ainda, calcular a taxa de metabolismo basal, que é que a quantidade de energia que o indivíduo gasta para manter as funções vitais do organismo.
A partir dessas informações, podemos determinar um plano alimentar e de exercícios específicos para os objetivos de cada paciente.
Para o controle do peso, portanto, o acompanhamento com médica endocrinologista, além do educador físico e nutricionista, são essencias para resultados mais efetivos e duradouros.
Ivanise Cortez Figueiredo
Médica endocrinologista
CRM-SP 87276 I RQE 97843
